Sequência didática da Oficina Literatura de Cordel
I. Plano de Aula: Oficina Literatura de Cordel
Data: 13 de Outubro de 2012
|
II. Dados de Identificação:
Escola: EEFM Marechal Castelo Branco
Professora Supervisora Pibid: Damaris Lucena da Silva
Equipe de alunos Pibid: Carine Barboza
Lisiane Oliveira e Lima Luiz
Paula Cristian de Oliveira
Disciplina: Artes/Literatura
Série: 1º ano do Ensino Médio
Turma: A
Período: Manhã
|
III. Tema: Oficina de produção de texto, de imagem e de editoração artesanal de livros de cordel.
|
IV. Objetivos:
Objetivo geral: Estimular os alunos à produção textual e artesanal do gênero literário Cordel.
Objetivos específicos:
ñ Despertar o interesse dos alunos para a Literatura de Cordel e seus desdobramentos;
ñ Motivar a produção textual dos alunos no gênero cordel;
ñ Produzir capas de livretos de cordel utilizando a técnica da tinta guache sobre vidros.
|
V. Conteúdo:
· Introdução ao Trovadorismo: contexto histórico e características
· Definição de cantigas (amor, amigo, escárnio e maldizer)
· Definição de novelas cavaleirescas
· Vídeos apresentando feiras de Literatura de Cordel e imagens de cordéis expostos em varais, com fundo musical da dupla de repentistas Caju e Castanha, letra “ Mulher bonita e mulher feia”.
· Trecho do filme “Let in Shine” apresentando um duelo de Hip-hop.
· Leitura de estórias do Folclore brasileiro, de cordéis e cantigas de amor contemporâneas.
|
VI. Desenvolvimento do tema (sequência didática):
1º Produção de texto:
ñ Apresentar aos alunos o contexto histórico do trovadorismo e suas características; como isso influenciou a Literatura de Cordel.
ñ Mostrar vídeos sobre a Literatura de Cordel (características, contexto histórico etc.) e de Hip- hop, fazendo uma correlação entre eles.
ñ Fazer a leitura de cantigas de amigo, de amor, de escárnio; acompanhada de leituras de cordéis e da letra da música “Olhos nos olhos”, de Chico Buarque.
Após a abordagem do assunto e das características da Literatura de Cordel, fazer leituras de contos folclóricos da região e de estórias antigas para instigar a imaginação dos alunos para produzirem seu próprio Cordel.
ñ Dividir a turma em grupos para iniciar a produção dos cordéis;
ñ Incluir um orientador de atividade em cada grupo para explicar e monitorar como será feita a produção de textos, de imagem e de editoração artesanal de livros de cordel.
O tempo estimado para a produção dos textos é de 1 hora e 30 minutos.
Não esquecer de solicitar aos alunos títulos para os cordéis produzidos!
2º Produção de imagem:
Os cordéis são compostos com textos e com desenhos que ilustram a história.
Os desenhos não serão feitos com xilogravura, mas com tinta guache. Porém, serão feitos de modo a produzirem um efeito estético similar ao das gravuras em madeira.
Os alunos serão orientados a:
ñ Pintar com tinta guache, de preferência com cor escura, a superfície de um vidro (ou espelho);
ñ Em seguida, devem retirar parte da tinta com o auxílio de um palito ou cotonete, formando linhas e desenhos na superfície do vidro;
ñ Em seguida, devem colocar papel reciclado A4 em cima do desenho, passando a mão por cima do papel, deixando-o liso e sem ar embaixo;
ñ Retirar com cuidado o papel e esperar secar.
3º Editoração artesanal de livros de cordel:
ñ Os alunos devem digitar e imprimir os textos produzidos, utilizando o papel reciclado A4 ;
ñ Devem cortar o papel com os textos na mesma medida utilizada nos livretos de cordel (dividir em quatro partes a folha A4);
ñ Para fazer a capa do Cordel, devem utilizar papel Cartão, colando o desenho já produzido com tinta guache;
ñ Após organizar os textos na sequência desejada e colocar os desenhos produzidos de acordo com a estória, grampear o texto junto à capa.
Horas utilizadas para a execução desta atividade:
ñ 4 horas.
|
VII. Recursos didáticos:
Para a primeira etapa da atividade foi utilizado:
ñ Data show;
ñ Vídeo, música, etc.
ñ Contos e cordéis.
Para a segunda e terceira etapa foram utilizados:
ñ Papel reciclado A4 dividido em quatro partes;
ñ Lápis;
ñ Papel cartão;
ñ Cola para colar papel;
ñ Tesoura;
ñ Tinta guache (vermelha, marrom ou preta)
ñ Pincel;
ñ Vidro de porta-retrato ou espelhos pequenos;
ñ Palito/cotonete;
ñ Grampeador;
ñ Água e pano para limpar a tinta dos vidros.
|
VIII. Avaliação:
A partir das leituras dos diferentes textos abordados e relacionados ao folclore e ao cordel, os alunos deverão ser capazes de escreverem estórias no gênero literário Cordel e produzirem artesanalmente livretos de cordel.
|
XIX. Bibliografia:
Básica:
AMARAL, Emília et all. Novas palavras. 1 ed. v.1. São Paulo: FTD, 2010.
AMORIM, Patrícia. Nosso folclore: o guaraná. SC: Ed. Vale das Letras, [200-].
FINZETTO, Ângela. Quem é a mula sem cabeça. Coleção folclore em contos e cantos. -[S.l.] : BrasiLeitura, [200-].
FINZETTO, Ângela. Quem é Amélia sem cabeça. Coleção folclore em contos e cantos. -[S.l.] : BrasiLeitura, [200-].
FINZETTO, Ângela. Quem é o Boi Tatá. Coleção folclore em contos e cantos. -[S.l.] : BrasiLeitura, [200-].
FINZETTO, Ângela. Quem é o Saci Pererê. Coleção folclore em contos e cantos. -[S.l.] : BrasiLeitura, [200-].
Referências Digitais:
Literatura de cordel globo rural. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=7DosjK6GSUQ&feature=related>. Acesso em 09 out 2012.
Fenearte 2011- aplicação de cordel. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=cLY7rhi4b5k&feature=player_detailpage. Acesso em 05 de out 2012.
Literatura de Cordel. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=OTxEL9lptW4&feature=endscreen&NR=1. Acesso em 05 de out 2012.
Moment of Thurt- Let in Shine- Legendado/ PT-BR. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=NQ64EfafIaE. Acesso em 11 de out 2012.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário